Educador

Trago-te um recado de muita gente. Alguém que praticou uma boa ação, manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu.

Alguém que venceu na vida, manda dizer-te que que foi porque tuas lições permaneceram.

Alguém que superou a dor, manda dizer-te que foi a lembrança de tua coragem que ajudou.

De ti nasce a razão e o progresso de um povo!

Esqueça o cansaço e a preocupação, porque muita gente pede a Deus para que você seja feliz!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Fundamentos da educação inclusão - Declaração de Salamanca

SALAMANCA
POLÍTICAS E ORGANIZAÇÃO

INTRODUÇÃO:
            A Declaração de Salamanca (1994 /na Salamanca, Espanha)  tem a intenção de visar os objetivos que poderiam ser colocadas em prática, para entender as necessidades das crianças portadoras de deficiência, em geral, visando facilitar e melhorar o ensino no sentido Político e Organização. Sendo assim, apoiando a formação de gestores e educadores para efetivar a transformação de sistemas educacionais inclusivos, preparando adequadamente o espaço a receber o aluno com a garantia de acesso a permanência com qualidade nas escolas de rede regular de ensino.
            O direito à educação das pessoas que apresentam qualquer deficiência requer fundamentação baseada nos seguintes princípios:
·        A preservação da dignidade humana;
·        A busca de identidade;
·        O exercício da cidadania.

O senso escolar / INEP de 2005 registram o crescimento da matricula de alunos com necessidades especiais que cresceram entre 1998 a 2005 de 337.326 a 640.317.Em 2003 o ministério da educação assumiu o compromisso de fomentar a Política de construção de sistemas educacionais inclusivos reunindo recursos, convênios e parcerias para garantir o atendimento das necessidades educacionais especiais dos alunos, já encontramos equipamentos mobiliários e materiais pedagógico para a implantação nas salas de aula  e algumas escolas já começaram a se adaptar num processo que se realiza junto a secretaria de educação especial.
Política e Organização

Ações concernentes a política e organização dos sistemas educacionais:
·        Leis que deveriam reconhecer o princípio de igualdade de oportunidade educacional para todos (inclui pessoas com necessidades educacionais especiais.           Educação para todos).
Os princípios de igualdade  deveria ser algo  natural do ser humano, mas isso não ocorre, então é  necessário  leis que garantam isso.

·        Promoção de apoio para total eficácia a legislação educacional: professores preparados; meios de transporte atendimento médico multiprofissional dentro da escola; desmarginalização, aceitação, ausência e preconceito.

A  inclusão não  é só colocar a criança  dentro das escolas, outros  fatores também devem ser   considerados, para que a  inclusão ocorra de uma forma verdadeira. Como o auxilio especial no transporte, atendimento médico e etc. Precisam ser incluídos na sociedade e escola sem preconceitos e serem aceitos como são.

·        Todas as escolas deveriam ter estrutura para aceitar as crianças com deficiência educacional especial.
Sabemos  que a realidade não é essa, a  maioria das escolas não possuem   estrutura adequada para receber esses alunos.
·        Políticas educacionais em todos os níveis, do nacional ao local, deveriam estipular que a criança portadora de deficiência deveria freqüentar a escola de sua vizinhança: ou seja, a escola que seria freqüentada caso a criança não portasse nenhuma deficiência. Exceções à esta regra deveriam ser consideradas individualmente, caso por caso, em casos em que a educação em instituição especial seja requerida.
E um princípio  que já esta em vigor. Porque toda pessoa tem direito a educação e a comunidade tem que cobrar seus direitos. A criança deve freqüentar a escola próxima de sua casa de sua comunidade. Mas muitas escolas, por falta de recursos ou por falta de orientação e formação de profissionais acabam excluindo esses alunos, não dando a atenção necessária.
·        Interação inclusiva das crianças com necessidades especiais educacionais em todos os âmbitos da sociedade. A desmarginalização deveria fazer parte de planos nacionais da educação.
Todo  portador  de deficiência física ou intelectual  tem o direito de ser um cidadão ativo em todos os  setores  da sociedade , não  devendo ser  discriminado  pela sociedade nem pelo  governo.
·        Educação para obtenção máxima da independência da vida adulta, trabalho, vida familiar.
A atenção especial deveria ser prestada as necessidades das crianças e jovens com deficiências múltiplas ou severas, eles possuem os mesmos direitos que outro na comunidade à obtenção de máxima independência na vida adulta deveria ser educado neste sentido o máximo de seus potenciais.
·        Políticas educacionais voltada para as diferenças e situações individuais
     Ex: (Lei 10.436-Reconhece a língua brasileira de sinais)

·        Reabilitação comunitária-Integração com a sociedade. Deveria ser implementada através de esforços combinados entre os portadores de deficiência, suas famílias e serviços apropriados de educação, saúde, bem- estar e vocacional.
As escolas regulares, seguindo orientação inclusiva, constituem os meios capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidarias atingindo a educação para todos. A   união   é  uma  grande aliança, na  busca  pela inclusão.
·        Política deveria encorajar e facilitar o desenvolvimento de escolas inclusivas. Na deveria existir barreiras para escola regular.
Como  consta  em nossa Constituição, somos  todos iguais, perante  as  leis,  é  temos os mesmos direitos e deveres, e são essas leis que devem proteger  todo cidadão  brasileira.

POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO SENTIDO DE COMUNICAÇÃO


Núcleo de apoio e produção BRAILLE-NAPPB:

CAPS é um centro de apoio para atendimentos  as pessoas com deficiência visual, tem parceria com os estados de São Paulo e o Distrito Federal, são equipados com computadores, impressora Braille e laser, foto copiadora, gravador e fones de ouvido, circuito interno de TV, e tem como proposta principal a geração de materiais didáticos pedagógicas, como livros e textos em Braille e a organização de espaços educacionais para apoio aos alunos com visão subnormal. Seu objetivo é normatizar o uso e o ensino do sistema Braille no país; estão associados juntamente com a comissão brasileira de Braille, a NAPPB.
Inclusão nos cursos de qualificação profissional:
           
Os alunos com necessidades educacionais especiais funcionam numa articulação com as redes federais de educação, para quem tem o desejo de manusear e aprender existe instituições como SENAI, SENAC, SENAR, SENAT, SEBRAE, SESI .Assim eliminando as barreiras atitudinais e de comunicações para efetivação da política de acessibilidade universal.

EXEMPLOS DE INCLUSÃO

1.    Mãe dá exemplo de inclusão em escola pública de Natal
Uma classe de 23 alunos ouvintes e dois surdos, em Natal (RN), ganha a companhia da mãe de um dos estudantes surdos, que entra na sala de aula para ajudá-los a se comunicar na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A mãe dá um expediente voluntário na escola, duas vezes por semana, para ajudar a professora e pedagoga Márcia Maria Costa Oliveira a ensinar palavras novas em Libras e a passar as tarefas escolares também na língua de sinais.
Este relato de inclusão de alunos surdos em classe comum realizada na Escola Municipal Professora Emília Ramos, em Cidade Nova, região metropolitana de Natal, está na publicação Experiências Educacionais Inclusivas. O livro, que narra 19 exemplos de inclusão vivenciados por escolas públicas da educação básica, foi produzido pela Secretaria de Educação Especial (SEESP /MEC) e distribuído para os 144 pólos do programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. "Não são receitas de inclusão, mas relatos de experiências feitas em realidades distintas que estamos socializando com os municípios", explica à coordenadora-geral de Articulação e Políticas de Inclusão da SEESP, Denise de Oliveira Alves.
A mãe, que é protagonista desta história na Escola Emília Ramos, passou dois anos interagindo com a classe, possibilitando que o filho concluísse o ciclo da alfabetização - que compreende a alfabetização, a 1ª e a 2ª séries do fundamental - na idade adequada, no final de 2006. "Foi um privilégio e um aprendizado para a escola", diz a professora Márcia Maria. "Os alunos aprenderam a respeitar a diferença, aprenderam Libras e, com certeza, levarão essa vivência para suas famílias", diz.
A professora ressalta a importância do envolvimento da família na educação dos filhos, especiais ou não. Essa mãe participou do conselho de pais na escola e ainda fez, no turno da noite, as séries iniciais - 1ª a 4ª - da educação de jovens e adultos (EJA). Na maioria das vezes, explica Márcia, ela levava o filho para a escola de noite porque não tinha com quem deixá-lo. A Escola Municipal Professora Emília Ramos tem 12 salas de aula, 750 alunos nos turnos da manhã e tarde e mais 250, à noite, em classes de EJA.
2.    Escola torna-se modelo em educação inclusiva
Rodrigo Zavala

Se a imagem da escola pública é um prédio em mau estado, um corpo docente cansado e estudantes sem aulas, uma visita à Escola Estadual Alfredo Paulino, na zona oeste de São Paulo, pode mudar essa impressão. Mais do que isso, mostra que o esforço de um diretor pode transformar uma instituição sem infra-estrutura em um exemplo de ensino inclusivo e inovador.
A escola atende 400 alunos dos primeiros anos do ensino fundamental, sendo que 99 são deficientes físicos ou mentais. Trabalhando em um processo interativo, une essas crianças em projetos de leitura, brinquedoteca, marcenaria, paisagismo, informática, estética, artes plásticas e horta. Além disso, desenvolve programas de amparo às mães, que ajudam como podem na infra-estrutura escolar.
Quando foi transferido para a escola, em 1997, Paulo de Tarso Semeghini, no entanto, encontrou um prédio em estado dramático. Sem diretor efetivo, os professores gerenciavam de maneira caótica um verdadeiro depósito de crianças. A área de mil metros quadrados de jardins com árvores frutíferas, para dar um exemplo, havia virado um matagal denso, colocando crianças em risco.
Formado em Filosofia, Letras e Direito, com um mestrado realizado na França, o novo diretor sabia exatamente que deveria estimular uma verdadeira revolução para reverter esse quadro. "Começamos com uma mudança no quadro docente. Apresentei minhas propostas para os professores e aconselhei os mais resistentes a pedirem transferência para outras escolas", lembra Semeghini
A partir de então, o diretor começou uma gradual abertura da escola, não apenas para conseguir parceiros, mas para trazer estudantes com as mais variadas deficiências. "O Estado não atende todas as necessidades, por isso é importante entrar em contato com entidades, empresas, mães e comunidade para realizar projetos consistentes", acredita.
A equação segue uma lógica realista. Com um quadro de educadores rotativo, como é o caso do sistema de ensino público, em que a escola não tem controle das transferências de professores, nada mais lógico que manter contato permanente com outros atores sociais. "Os diretores não têm a chance de montar sua própria equipe e contam muitas
vezes com a sorte", argumenta Rosângela Yarshell, coordenadora pedagógica do E.E. Alfredo Paulino, lembrando que apenas 40% do quadro é efetivo.
Quando chegam, geralmente despreparados, os novos educadores devem ser capacitados para trabalhar dentro de um contexto inclusivo. "Encontramos professores cansados ou então outros que estão apenas no magistério porque não têm mais nada para fazer. Nossos professores acabam ajudando-os para conseguirem dar aulas", afirma a coordenadora.
 Além do reconhecimento interno que as mudanças trouxeram, mães de outras regiões começaram a levar seus filhos com deficiência para serem matriculados. Algumas delas das classes média e alta da cidade, que não encontram o mesmo trabalho do Alfredo Paulino em instituições particulares. "Recebemos a todos, desde que a mãe se comprometa a ajudar a escola. Não pedimos dinheiro, mas dedicação ao espaço", explica Semeghini.
Com esse comprometimento, o diretor assegurou o funcionamento das oficinas paralelas às aulas, que ensinam para todas as crianças, principalmente às disléxicas, as disciplinas de forma prazerosa. Nas aulas de marcenaria, os alunos aprendem matemática, português, ciências de forma lúdica e fácil. Mesmo no refeitório o aprendizado continua, quando as sobras vão para reciclagem e os restos orgânicos viram adubo para a horta escolar cuidada pelos alunos.
Impressiona à primeira vista também as telas penduradas pelos corredores, provenientes das aulas de artes ministradas voluntariamente pela psicóloga Maria Cícera Sellge. Inspiradas em Monet e Portinari, Mondriand, entre outros artistas celebrados, as obras são realizadas por estudantes com deficiência mental e auditiva. "Cada um faz uma releitura do que vê. Não é fácil trabalhar, mas eles devem perceber que são capazes. Além disso, outros professores trabalham com esses temas em suas aulas", afirma à educadora.
Há dois anos, a psicóloga foi convidada a trabalhar na escola pelo diretor, logo que descobriu o que alguns de seus alunos faziam depois da escola. "E abri a galeria no bairro e as crianças foram se aproximando curiosas e querendo pintar. Abri o espaço para elas se expressarem", lembra. Sem professores e vendo que Maria Cícera havia conquistado respeito e admiração das crianças, foi natural o pedido de Semeghini.


Educação Inclusiva de Osasco é reconhecida pelo MEC e modelo para outras cidades.

Cidade foi uma das três escolhidas, no Estado de São Paulo, para apresentar seu projeto de inclusão de alunos com deficiência em seminário da USP. Além disso, qualidade do programa garantiu equipamentos do Ministério para criação de 23 salas de recursos multifuncionais para atender estudantes com necessidades especiais. 
O Programa de Educação Inclusiva desenvolvido pela Secretaria de Educação da Prefeitura de Osasco está se transformando em referência para todo o Brasil, além de contar com reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) por sua qualidade e seriedade.
            Por suas ações para garantir o acesso e permanência de alunos com deficiência à educação, a cidade foi escolhida, pelo Ministério, para receber equipamentos e criar 23 salas de recursos multifuncionais, destinadas exclusivamente a esses estudantes. Os espaços serão dotados de computadores, scanners, televisores, impressoras a laser e também em braile, que garantirão uma educação inclusiva de ainda mais qualidade.
Das 23 salas, 3 já estão prontas, 14 entram em funcionamento até julho e as demais, até o final deste ano. Dentre os critérios adotados pelo MEC para escolha das cidades contempladas está não só a eficácia das ações de inclusão, mas também a quantidade de alunos com deficiência atendidos na rede. E Osasco foi contemplada com número de salas superior a outras cidades consideradas referências nessa área, como é o caso de Campinas, que terá 3.
Outra prova de que Osasco é modelo quando se fala em Educação Inclusiva foi a participação no III Encontro Serviço de Apoio Pedagógico Especializado – Contribuições para a Educação Inclusiva, promovido em 28 de maio pela Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo). A cidade esteve entre os três municípios paulistas (ao lado de Campinas e Guarujá) convidados para expor suas experiências nessa área.
            As ações de Osasco também se aproximam das registradas em Florianópolis, capital considerada o maior modelo de educação inclusiva no País. A cidade catarinense conta com 0,6% de alunos com deficiência incluídos nas séries iniciais do Ensino Fundamental, o que equivale a 115 estudantes. Em Osasco, o índice é de 0,4%.

Rede municipal:

Em toda a rede municipal de ensino são atendidos 1257 alunos com deficiência. Esse número é quase o dobro das 705 matrículas registradas em 2004. Logo no ano seguinte, quando a atual administração assumiu a prefeitura, esse número subiu para 754, apesar do sistema herdado da gestão passada estar totalmente inadequado e em desacordo com as principais normas que regem o sistema, como as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, do Conselho Nacional de Educação, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) e até a Constituição Federal.
Dos mais de 1,2 mil alunos com deficiência atendidos atualmente, 318 estão matriculados na Escola Especial. Além disso, na Emef Marechal Bittencourt, são oferecidas turmas para deficientes auditivos. Todos eles recebem, inclusive, transporte escolar gratuito para estudar.
            Os demais estudam em classes regulares, da própria rede, como forma de garantir a inclusão social e respeitar a legislação. E, para recebê-los, as escolas foram preparadas tanto em forma quanto em conteúdo. A maioria delas passou, desde 2005, por reformas gerais, que atenderam todos os estudantes com melhores condições de conforto e estrutura, e em especial os alunos deficientes, com rampas, banheiros adaptados e, em alguns casos, até elevadores.
Cada escola que atende alunos com deficiência conta ainda com Sala de Apoio à Inclusão (SAI), que serão transformadas nas salas de recursos multifuncionais financiadas pelo MEC.
Paralelamente, há um trabalho constante de capacitação dos profissionais da rede. Até dezembro de 2008, foram oferecidas 5449 vagas para professores, 208 para diretores e vice-diretores, 138 para coordenadores educacionais e 1149 para funcionários de unidades escolares em cursos específicos voltados à Educação Inclusiva.
Toda essa rede esta integrada ao Nei (Núcleo de Educação Inclusiva), que tem equipes multidisciplinares e os seguintes serviços e equipamentos: Setor de Assessoria Escolar e Intervenção Institucional (SAE), Setor de Avaliação e Assessoria Técnica (SAT) Escola de Educação Especial Dr. José Marques de Rezende, Escola de Educação Especial Dr. Edmundo Campanha Burjato, Salas de Apoio à Inclusão (SAI) e Sala de Recursos Multifuncionais e ainda os serviços de hidroterapia e equoterapia, como forma de tratamento complementar a alunos que necessitam de cuidados para melhoria das condições físicas, mentais e de desenvolvimento. 
Mesmo comemorando os avanços já registrados, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a plena inclusão. Por isso, o programa está em constante reformulação. A Escola Especial, por exemplo, mantém alunos com deficiência e que estão em idade acima da regular para o Ensino Fundamental. Esses estudantes, acima de 14 anos, são estimulados a ingressarem nas salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), também oferecidas em horário diurno.
            Atualmente, a rede municipal garante atendimento a alunos com deficiência durante todo o primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Após essa fase, o atendimento é de obrigação da rede estadual.

Audiência e conferência

Os principais dados da Educação Inclusiva em Osasco foram apresentados em audiência pública, na Câmara Municipal, em agosto do ano passado, por iniciativa da Comissão de Educação do Legislativo.
E voltaram a ser expostos durante a Conferência Intermunicipal de Educação da Região Metropolitana Oeste, que Osasco sediou nos dias 5 e 6 de junho deste ano. Cerca de 800 participantes de 16 cidades dessa área puderam conhecer essas ações dentro de um dos eixos de discussão do evento.

Inclusão de verdade

De acordo com a secretária de Educação de Osasco, professora Mazé Favarão, a cidade pratica, atualmente, a verdadeira inclusão social. “Queremos oferecer uma educação pública de qualidade a todos os alunos. E essa inclusão acontece não só quando colocamos os alunos com deficiência nas salas regulares, mas também quando entregamos a todos os estudantes, sem qualquer distinção, uniforme e material escolar gratuito, além de livros paradidáticos”, explica.

            Ela afirma ainda que processo de inclusão é sempre positivo. “Certamente Osasco tem muitos resultados positivos no processo de inclusão. Há famílias que são muito diretas no reconhecimento disso. E, para os casos ainda não resolvidos, estamos sempre dialogando e buscando soluções”, completa.
            Já o prefeito Emidio de Souza ressalta que a educação inclusiva é uma das marcas da rede municipal de ensino. “Ela faz parte de uma série de conquistas permanentes nessa área e que inclui também a formação continuada dos professores e participação democrática da comunidade, por meio dos conselhos de gestão compartilhada”, afirma.
                                                             Trabalho  realizado  para  matéria de
Fundamentos da educação inclusão
                                                                              Pedagogia     2° A,       Matutino.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que  os pássaros desaprendam a  arte do vôo. Pássaros engaiolados, são pássaros sobre controle. Engaiolados o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado, só pode ser encorajado."
Rubem Alves

História do Passado

História do Passado

A Escola da Ponte no Passado

Era preciso repensar a escola, pô-la em causa. A que existia não funcionava ,os professores precisavam mais de interrogações do que de certezas. Concluímos que só pode haver um projeto quando todos se conhecem entre si e se reconhecem em objetivos comuns. Apercebemo-nos que um dos maiores óbices ao desenvolvimento de projetos educativos consistia na prática de uma monodocência redutora que remetia os professores para o isolamento de espaços e tempos justapostos, entregues a si próprios e à crença numa especialização generalista. Percebemos que se há alunos com dificuldades de aprendizagem, também os professores têm dificuldades de ensino. Obrigar cada um a ser um outro-igual-a todos, é negar a possibilidade de existir como pessoa livre e consciente A escolinha era do "plano dos centenários", tinha duas salas e cada sala a sua entrada. Grandes males, grandes remédios! Num belo dia, vá de deitar abaixo a parede que as dividia. Limpada a caliça, os putos espreitaram para o outro lado. Lá estavam meninas e meninos iguais aos do lado de cá... O buraco estava aberto e nem pensar em tapá-lo. Veio o trolha a mando da Junta de Freguesia e fez do feio buraco um belo pórtico comum a dois universos que passaram a ser um só. Onde antes estava uma parede que dividia achava-se agora uma passagem que juntava.

Vídeo Escola da Ponte